sexta-feira, 29 de abril de 2011

O novo conto de fadas






30 anos separam estas 2 imagens (Carlos e Diana casaram no Verão de 81). Eu era uma criança mas lembro-me, vagamente, das imagens na televisão e de como achei o vestido de Diana o máximo. Adorava as mangas de balão e o véu compridissimo (digo, em minha justiça, que só tinha 7 anos). Hoje tive pouco tempo para ver o casamento em pormenor mas gostei do que vi. Os noivos pareciam, verdadeiramente, felizes e encantados um com o outro, ao contrário do que se vê nas imagens do casamento dos pais de William. Nestes 30 anos as monarquias ainda existentes na Europa tiveram que se ir adaptando à nova ordem dos tempos e os príncipes, ou princesa como no caso da Vitória da Suécia, puderam casar com quem bem entenderam.


Só não percebi porque é que, tendo em conta a antiguidade da aliança entre a Inglaterra e Portugal, não houve nenhum convite nem ao nosso Presidente da epública nem ao D. Duarte de Bragança. Uma das rainhas de Inglaterra pertencia à Casa de Bragança, Catarina, uma das filhas de D. João IV, o Restaurador. Infelizmente não teve filhos. E, nesse tempo, uma rainha servia para pouco mais do que produzir descendência.


E, já agora, que o conto seja mesmo uma conto de fadas e vivam felizes para sempre... Quem não gosta de uma bela história de encantar?!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Iogurtes caseiros (cá de casa)


Em casa dos pais do meu namorado há uma iogurteira antiga. O A. já me andava a pedir para experimentarmos fazer iogurtes há bastante tempo. Fiz alguma pesquisa na net, perguntei a uma das minhas colegas que costuma fazer iogurtes e lá cheguei à receita:

- 750 ml de leite

- 1 iogurte natural

- 1 colher de sopa de leite em pó

Aqueci o leite. Misturei o iogurte e o leite em pó e depois juntei o leite quente. Deitei o preparado nos copos e deixei a iogurteira ligada durante 8 horas. Esta manhã lá fui ver como estavam. O aspecto até era bom.

Hoje, para o lanche, lá comemos os iogurtes caseiros ao lanche. Eu juntei uma colher de doce de fruta e o A. comeu o dele com sementes. O sabor até está agradável mas a textura está um pouco estranha. Já percebi que devo ter feito uma coisa mal, eu só misturei os ingredientes mas parece-me que era suposto bater com a varinha mágica para misturar bem. Para além disso, também acho que aqueci o leite de mais o que pode influenciar negativamente a coagulação do iogurte. Mas, para primeira experiência, até nem ficou mal. Agora é experimentar mais vezes. E vocês, sabem fazer iogurtes caseiros?!




Tenho andado a pensar que, se já faço pão, agora faço iogurtes, de vez em quando também há cá fruta de produção caseira, se calhar o melhor é comprar uma vaca. Já não era preciso comprar pacotes de leite, não é verdade?!

domingo, 24 de abril de 2011

25 de Abril versus Páscoa

Como dizia no post anterior, este ano o calendário pregou esta partida de juntar a Páscoa ao 25 de Abril. A Páscoa já está mesmo, mesmo no fim por isso chegou a altura de falar das minhas memórias desta altura.


Quando era criança, esta data nunca passava em branco. O meu pai era ligado à política local e ao cooperativismo. Na minha terra havia sempre um desfile com as individualidades da terra, a banda filarmónica, representantes de colectividades e por aí fora. E eu participava sempre nessas comemorações, cheia de entusiasmo. Hoje em dia, não me identifico com todas as opções políticas do meu pai mas estas vivências serviram, obviamente, para construir a minha personalidade. Por exemplo, raramente me abstive de votar porque tenho enraizado em mim a importãncia deste acto por mais que ache que o país está muito mal servido de políticos.


Na alvorada do 25 de Abril eu estava, confortavelmente, arrumada na barriga da minha mãe. E imagino o sobressalto que a minha mãe deve ter sentido, eu também por acréscimo, quando o meu pai entrou em casa com a novidade da revolução. Eles contavam-me que o meu pai saiu para trabalhar mas que não pode ir porque as estradas estavam cortadas pelos militares. Ele teria de passar pela mesma via por onde passaram os militares que vinham do quartel de Santarém. A minha mãe diz que passou o resto do dia à janela para ver o que se ia passando na rua. Imagino tão bem esses momentos que até parece que os vivi.


Quis o destino que estes dias, 24 e 25 de Abril, ficassem, irremediavelmente, ligados à minha história pessoal. Em 2007, no dia 24 de Abril, oficializei a minha própria revolução e esta altura foi preponderante para conhecer o A. que tem colorido e animado a minha vida nos últimos 3 anos. Por isso, com festejos de revolução ou não, esta será sempre uma altura muito importante para mim.

sábado, 23 de abril de 2011

Páscoa versus 25 de ABRIL

Ora isto de celebrarmos 2 ocasiões tão dispares no mesmo fim-de-semana tem muito que se lhe diga.


A Páscoa é a festa central da fé cristã (muito mais que o Natal). Os acontecimentos que se lembram nestes dias é que dão sentido à fé em Jesus Cristo. Há uns anos atrás era uma época muito cheia para mim já que participava em todas as cerimónias da minha paróquia já que pertenci a um Grupo de Jovens e mais tarde, quando deixei de ser jovem, a um Grupo Bíblico. A Páscoa, para além da carga simbólica da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, é uma época que nos conduz à introspecção, a pensar na nossa natureza mortal e a relativizar os problemas. As circunstâncias da vida fizeram com que eu deixasse de estar presente de modo tão comprometido como antes e sinto falta desses momentos de introspecção, de oração e de sentir a presença do Transcendente. Nesta vida de corre-corre faz muita falta parar e olhar para dentro de nós para percebermos os nossos erros, perdoarmo-nos a nós mesmos e seguir em frente com o coração leve.


Seja com a participação nas celebrações pascais ou de férias desejo-vos uma




PÁSCOA FELIZ








P.S. -A festa da liberdade tem que ficar para outro post que este já vai longo.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Une chanson de voyage





Esta música fez parte da banda sonora que nos acompanhou durante a viagem. Não conheço muita música francesa por isso fazer a road trip teve também a vantagem de me ajudar a descobrir algumas músicas giras já que o rádio estava sempre ligado.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Já estou com saudades

Ontem cheguei de mais uma viagem, desta vez uma road trip pela Côte d' Azur e pela Provence. Na memória trago os aromas típicos daquela região da França, a lavanda, o famoso Savon de Marseille com variadíssimos aromas, as Ervas da Provence cuja presença na culinária é recorrente. Trago também os sabores dos gelados de Nice (gelado com sabor a lavanda por exemplo) e dos mariscos de Marselha.

As cidades onde passei mais tempo foram Marselha e Nice, embora tenha também passado por Toulon, Saint Tropez, Mónaco, Villafranche sur Mer, Cannes, Aix en Provance e Avignon. Toda a região é lindíssima mas a minha cidade preferida foi, sem dúvida, Nice. A maneira como a cidade parece tão bem conservada, virada para o mar, as ruas estreitas da parte antiga, todo o ambiente da cidade convida ao relax.

É claro que não deixa de ser uma emoção seguir pelas ruas de Monte Carlo, passear junto aos "barquinhos" de Saint Tropez e subir os degraus do Palais des Festivals.

E para terminar, adorei ver os franceses com as baguetes debaixo do braço e, também, os mercados de rua que são espectaculares, cada vendedor com os seus artigos arrumados com muito cuidado e de modo "artistíco". Em Nice, o mercado tem uma particularidade muito interessante já que o espaço é dividido entre os vendedores e os restaurantes daquela praça. Durante o dia estão lá as bancas do mercado e durante a noite estão por lá as mesas das esplanadas cheias de pessoas animadas. Os mercados que encontrei estavam repletos de pessoas a fazerem compras. Curioso, também, foi o facto de os barcos de luxo com bandeira portuguesa que encontrei nos vários portos que visitei serem todos de uma região específica do nosso país... não eram de Cascais nem de Vilamoura mas sim... da Madeira. Será coincidência?!


Toda a "reportagem" aqui

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Até já...




Nos próximos dias vou andar pela Provença e pela Côte d' Azur, com um saltinho ao Mónaco. Espero, sinceramente, que os hoteis não tenham RTP Internacional para poder descansar uns dias da situação actual deste país.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Consumo matinal

Ontem dei um pulinho ao Centro Comercial Vasco de Gama. Quando abriu detestava lá ir. A ideia de aquilo ter sido adaptado da entrada da Expo 98 complicava-me com o sistema. Achava-o sufocante. No entanto, na pior altura da minha vida, era um dos sítios onde eu ia quando não me apetecia estar sozinha em casa. Para além disso, o C.C. Vasco da Gama ficou, irremediavelmente, ligado à minha história com o A.. Hoje em dia acho-o acolhedor e sinto-me bem lá, ainda mais a meio da semana logo pela manhã. Na parte central, a luz da manhã entrava pelo tecto e pelas paredes envidraçadas e os clientes eram poucos. Estava bem agradável. Infelizmente, como tinha pouco tempo, só fui à FNAC e vi as montras ali à volta.
Esta semana abriu mais um centro comercial, desta vez em Sintra. O país precisará mesmo de tantos espaços de consumo?!








P.S. - Obrigada pelos simpáticos comentários ao post anterior. Felizmente, já estou menos zangada. Quando fico muito irritada, a minha esofagite de refluxo dá sinal por isso tenho que me esforçar para me irritar menos.



Dá-me forte mas passa-me depressa.

terça-feira, 12 de abril de 2011

O que eu gostava...

... De ter um grande talento literário. Hoje dava-me jeito ter facilidade em construir metáforas ou analogias para poder explicar a minha estupefacção. Já tenho vivido muita coisa, já tenho ouvido e visto muita coisa mas há, sempre, mais uma oportunidade para pôr à prova a minha capacidade de tolerância.

domingo, 10 de abril de 2011

Políticos ao fim de semana

Este fim de semana foi, totalmente, dominado pela política. Por um lado, a cobertura do Congresso do PS pelas nossas televisões e, por outro lado, hoje surgiu a notícia de que Fernando Nobre vai integrar as listas que o PSD como cabeça de lista para Lisboa. Recebi esta novidade com preplexidade. Para quem dizia que não se queria ligar a partidos políticos, rendeu-se depressa à política partidária mesmo que concorra como independente. Dei uma vista de olhos pelo Facebook e há mais pessoas a criticar esta decisão de Fernando Nobre do que a felicitá-lo. Aliás, de há uns tempos para cá, quase todos os nossos políticos aderiram ao Facebook e comunicam com os eleitores através desta ferramenta. Tem uma vantagem, a informação chega mais rapidamente e a reacção também é mais imediata, para o bem e o mal. Agora sempre estou para ver quem serão os próximos cabeça de lista de um e outro partido. Até agora ninguém me agrada.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A telegenia de José Sócrates

Eu já desconfiava que José Sócrates era vaidoso mas, agora, ficou mais do que provado. Todos nós gostariamos de ter um "Luís" na nossa vida, para nos dizer se estamos bem apresentados. O país numa das maiores crises de sempre e o Primeiro-Ministro (ainda que em gestão) preocupado com a imagem...

domingo, 3 de abril de 2011

Pedacinhos de viagens

Já tinha alguns mas desde que conheci o A., a colecção aumentou consideravelmente. Não só porque ele gosta muito de imans mas também porque tenho feito umas quantas viagens. Os imans representam muitos dos locais onde já estive, não só no estrangeiro, mas também quando vou para fora cá dentro. Só não estive em dois dos locais, Madeira e Grécia, os imans desses sítios foram oferecidos já há muitos anos. Gosto de todos, não sei se consigo escolher um preferido, talvez o chinelinho de Madrid pela originalidade do formato ou o alce de Santillana del Mar porque recorda a primeira viagem que fiz com o A., uma road trip pelo norte de Espanha e que foi tão especial. Espero fazer muito mais viagens. O meu frigorífico ainda tem espaço para muito mais...

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