quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mais um espectáculo da nossa comunicação social

Embora também tenha ficado tocada pela morte do jovem Angélico Vieira, acho este "teatro" que fizeram com o acidente, a estadia no hospital e o funeral. É claro que ninguém gosta de ver um jovem morrer quando parece ter muitos anos pela frente mas o aparato à volta dele foi exagerado. Só espero que estas notícias sirvam para alertar as pessoas para a quantidade de jovens, como ele, que, todos os anos, morrem em acidentes de viação. Já senti a dor de perder uma pessoa muito próxima (o meu pai) num maldito acidentes provocado por uma ultrapassagem mal calculada. Já fui a uma série de funerais de jovens que perderam a vida num acidente de viação. Tantas campanhas de prevenção rodoviária e os acidentes continuam a acontecer. A falta de cuidado, o álcool, o cansaço, o mau estado das nossas estradas e dos nossos carros são algumas das inúmeras causas dos acidentes. É preciso que todo o aparato sirva para fazer pensar, principalmente aos jovens que pensam que são eternos.

O meu pensamento vai, directo, para o sofrimento daquela mãe. Que ela possa, mesmo com a dor intensa que sente, encontrar um sentido para vida.


P.S - A dor desta família acabou por ser a alegria de outras famílias já que os orgãos de Angélico foram doados e, provavelmente, servirão para salvar outras vidas. De certo modo, continuará a viver...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Manhã junto ao Tejo

Hoje tive uma formação em Lisboa. Como passei o fim de semana na Caparica, e tinha medo de chegar atrasada, saí cedissimo e assim estive a fazer tempo. Andei a dar uma volta, sentei-me num banco junto ao Tejo e olhei para a cidade à minha volta. Já conheço muitas cidades, incluindo algumas capitais, e Lisboa é, de facto, uma cidade muito bonita. Tenho mesmo que a conhecer melhor. Há muitos recantos a descobrir!

domingo, 26 de junho de 2011

Ribatejo em festa








Conheço bem estas festas, já por lá passei várias vezes. O touro é conduzido, pelos campinos, pelas ruas, que não estão fechadas, com os cabrestos até ao recinto da largada. Não há ano nenhum que o touro não fuja mas nem sempre tem estas consequências. Há muitos anos atrás ainda apanhei um susto por que estava a ver a passagem, a uma distância segura, e o touro escapou-se. Entre o touro e eu e as minhas amigas havia uma estrada, um canal de águas e uns metros de terreno livre mas nem pensámos. Assim que o vimos fugir corremos escada acima e fechámo-nos em casa. E só saimos quando soubemos que ele já estava fechado e bem fechado.

No Ribatejo, começando o mês de Junho, quase todos os fins de semana, há uma festa nas redondezas. Os ingredientes são sempre os mesmos, largadas de touros, sardinha assada (gratuita, não a € 1,50 cada uma como em Lisboa), convívio com os amigos e muito ácool. Este último factor é que é o desencadeante destas situações complicadas. O álcool torna as pessoas mais afoitas. Neste caso em particular parece que houve um fulano que "tentou" o touro com um capote enquanto ele estava no meio dos cabrestos e o bichinho lá foi, levando tudo à frente. Ficamos sem saber quem era o animal irracional.


Imagem retirada do site da Câmara Municipal de Alcochete, outra terra da aficion

sábado, 25 de junho de 2011

Directo ou direto?!

Hoje voltei a um dos meus passatempos de praia, as palavras cruzadas. O A. descobriu, num saco de praia velhote, umas revistas que já comprei há algum tempo. Enquanto estava entretida a encontrar palavras para pôr nos quadradinhos, ocorreu-me que, qualquer dia, não vou saber resolver as palavras cruzadas por causa do famoso acordo ortográfico. Por exemplo, directo perde o "c" e passa só a ter 6 letras em vez de 7. Haverá algum workshop para aprender a escrever com estas novas regras?! Dava-me um certo jeito.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Será que é desta?!...

Assunção Esteves

Presidente da Assembleia Da República

2ª Figura do Estado

Maria de Belém Roseira

Lider interina do Grupo Parlamentar do PS


Paula Teixeira da Cruz

Ministra da Justiça



Assunção Cristas

Ministra da Agricultura, Ambiente e Território

...Que as mulheres vão dominar a política.
Não sei quantas mulheres há no Parlamento nem quantas secretárias de estado irá ter este governo, mas este início já me parece auspicioso.
Muito sucesso a estas 4 mulheres para que o seu contributo seja essencial para que Portugal possa dar a volta a esta crise (2 mulheres em 11 ministros é uma percentagem fraquinha mas enfim...)

domingo, 19 de junho de 2011

Surf for all



Ontem fiquei muito surpreendida quando cheguei à praia e me deparei com o evento Surf for All. Este evento foi a forma que uma escola de Surf aqui da zona, a Duckdive, arranjou para assinalar o Dia Internacional do Surf. Então esta escola, em conjunto com a Associação Salvador, o Estado Líquido-Org e a Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência organizou este evento que se destina a pessoas com deficiência motora, visual ou cognitiva e que pretendam experimentar o surf.

Ora aqui está um evento que se adequa ao título deste blogue, É possível ser feliz mesmo quando a vida nos trouxe limitações e é possível fazer coisas e ter sensações que seriam, aparerentemente, improváveis. E viver a vida intensamente sejam quais forem as circunstâncias...

Os surfistas são, muitas vezes, vistos como um bando de ociosos que passam o dia na praia à espera das ondas e que vivem a filosofia do 'tá-se bem mas afinal eles também têm preocupações sociais e são capazes de ajudar, com a sua sabedoria do mar e das ondas, estas pessoas com deficiência a viverem um dia bem diferente e muito mais feliz.

As comemorações continuam, hoje, na Praia do Castelo, Costa de Caparica.


Informações retiradas do site Oceanlook e imagem recolhida aqui

sábado, 18 de junho de 2011

Apoio à produção nacional? (II)

Como a manhã de praia foi pouco agradável devido ao vento, convenceram-me a ir à Avenida da Liberdade ver a quinta. E lá fui, a contragosto. Constatei que tinha tirado a conclusão certa. O evento até era engraçado para ver algumas espécies agrícolas mas não são meia dúzia de galinhas e porcos ou canteiros de salsa e de alface ou ainda macieiras e oliveiras que estimulam a aquisição de produtos portugueses. E se estava lá gente, nalguns sítios mal se podia mexer os pés. Até escorreguei e aterrei dentro do canteiro dos pepinos. Valeu pelo geladinho de "feira" que eu adoro.

Apoio à produção nacional?





Nas últimas semanas temos sido bombardeados com os anúncios do chamado "evento de apoio à produção nacional" organizado por uma das maiores empresas de distribuição alimentar portuguesas. Para este efeito a Avenida da Liberdade foi transformada numa quinta gigantesca e o trânsito na zona está condicionado desde 5ª feira. A iniciativa até é louvável por permitir aos lisboetas (e habitantes dos arredores) poderem contactar com as plantas, os animais, as culturas especialmente quando não têm contacto habitual com o campo. Agora a mim parece-me que o verdadeiro apoio à produção nacional teria sido pagar o custo justo aos produtores ao longo dos anos e muitas vezes isso não acontece. Para além disso, não há assim tantos produtos portugueses como os anúncios querem fazer crer. Quantas vezes eu tento comprar fruta portuguesa e percorrer a secção da fruta e legumes e quase não conseguir encontrar?

Outra consequência deste evento será entregar, no fim do evento, os produtos a instituições de soliriedade social. Quando se quer mesmo ajudar não é preciso fazer este alarido todo, ir para o centro da capital e ainda fazer um concerto com o Tony Carreira, não é verdade?

Como se não bastasse a publicidade a este evento, outra grande empresas de distribuição alimentar contra-ataca com mais uma série de anúncios dizendo que privilegiam a produção nacional, que comercializam uma grande percentagem de produtos nacionais e que só recorrem ao estrangeiro mesmo quando não há cá quantidade suficiente e outras coisas do género. Mais uma vez, essa publicidade não é muito realista porque o problema é o mesmo, dou voltas e voltas à secção da fruta até dar com os produtos portugueses.

Enfim, a culpa não é só das empresas, a culpa é, principalmente, dos portugueses que foram deixam de só comprar os produtos nacionais o que é muito importante para o nosso equilíbrio económico que está tão periclitante ultimamente.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Quem nunca copiou que atire a primeira pedra




Os magistrados deveriam ter um carácter irreprensível mas são humanos não é verdade?

O Bastonário dos Advogados aproveitou logo para apontar o dedo. Será que os estudantes de Direito nunca copiaram?! Ou é suposto os magistrados serem pessoas de carácter e os outros profissionais já não precisam de ser sérios? Agora já se diz que o exame vai ser repetido. Se o assunto não tivesse saltado para a praça pública, a situação, provavelmente, ficaria como está e os futuros magistrados ficavam, todos contentinhos, com o seu 10.

A mim, no 2º ano da faculdade, perderam-me o exame de Física. A folha de presenças provava que eu lá tinha estado. Na mesma situação que eu estavam mais 2 colegas, a que vinha antes de mim na pauta e a que vinha imediatamente a seguir. Nunca percebemos quem é que tinha perdido os exames, se os professores que vigiavam a sala ou o regente da cadeira. Reunimos várias vezes com o professor para tentar que ele nos desse 10 e nós, depois, podiamos fazer melhoria. A culpa não era nossa mas o professor não cedeu, e tivémos que fazer o exame novamente.

A gravidade da situação é mais parecida não é?

terça-feira, 14 de junho de 2011

Pedalar até à praia




A primeira prenda de Natal que o A. me deu foi uma bicicleta. Como ele já tinha uma, a ideia era fazermos passeios na zona da casa dele quando o tempo não estivesse convidativo para ir à praia. O problema é que eu sou muito preguiçosa e, em 2 anos e tal, poucas têm sido as vezes em que saimos os dois para pedalar.

Ontem de manhã, como o dia estava nebulado, o A. desafiou-me em irmos de bicicleta até uma das praias. E eu disse logo que sim. Primeiro dei uma voltinha lá no bairro para me ambientar e depois lá fomos nós. O passeio foi muito agradável embora eu não me sinta muito à vontade quando há algum trânsito automóvel como foi o caso de algumas das vias por onde passámos. O caminho para a praia é, quase sempre, a descer e é espectacular ir a descer, a velocidade é maior e sente-se o vento a bater no rosto.

Quando chegámos à praia fiquei um bocado atrapalhada com a areia e ia caindo. Sentámos um bocadinho para descansar. A praia tinha algumas pessoas mas estava sossegada. O pior foi voltar para casa uma vez que era a subir. Lá tive que subir algumas vezes a pé com o veiculo pela mão. Gostava de repetir o passeio mas só quando os meus músculos se esquecerem porque hoje quase que não me posso sentar.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Santo António já se acabou...

O São Pedro está-se a acabar
São João, São João dá cá um balão
Para eu brincar




Para mim, hoje não é feriado mas estou de folga o que vai dar no mesmo. E ainda bem já que eu fui dar uma volta ao Santo António lá por Lisboa e doi-me um bocadinho a cabeça (já não estou habituada a beber, bebo 2 ou 3 bebidas e fico logo K.O.). Comprei este manjerico que é uma plantinha bem cheirosa. Vamos lá ver quanto tempo dura já que as plantas nas minhas mãos estão sempre condenadas a um fim triste. Por prevenção escolhi esta quadra:




Não cheire o manjerico


Com o nariz lá colado


Que ele murcha, ficas triste


E fica o vaso estragado

domingo, 12 de junho de 2011

Como é bom não fazer nada

Ora cá estou eu em completo ócio deste fim de semana prolongado (interrompido ontem para ir trabalhar 4 horas). E, nestes dias, tem havido tempo para tudo. Para pôr a leitura em dia já que me emprestaram aquele livro há muito tempo e eu nunca mais o devolvi, para apanhar sol e andar na praia porque o vento diminui a temperatura do ar e a vontade de ir à água, para comer bolos e ver o meu "sobrinho" abrir as suas prendas com satisfação (já tem 10 anos e falta tão pouco para ser adolescente), para beber uma caipiblack bem saborosa, para planear mais uma fantástica viagem e tempo para namorar que é o que eu vou fazer assim que largar este telemóvel...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Começaram as negociações

Política - Começaram as negociações para a formação do governo - RTP Noticias, Vídeo

O deputado do CDS-PP, Pedro Mota Soares quis chegar às negociações tão rapidamente que resolveu ir de "lambreta". Se a moda pega, resolve-se o problema de estacionamento nas imediações do Parlamento. e não há desculpas para chegar atrasado. Teve a sua piada, os seus colegas do partido chegaram em carros de alta cilindrada e ele chegou de mota. Melhor que isto só os deputados irem para as sessões parlamentares de bicicleta. Só vantagens, menos poluente, arruma-se em qualquer cantinho e, ainda por cima, faz-se exercício.

domingo, 5 de junho de 2011

Mais um domingo eleitoral

Mais uma vez repete-se a vitória da abstenção. De 9.429.024, só votaram 5.554.002 enquanto em 2009 de 9.347.315, votaram 5.658.495. O que quer dizer que a abstenção foi, até, superior à das últimas eleições legislativas. Tendo em conta as manifestações (como por exemplo a célebre manifestação do dia 12 de Março), os protestos e a insatisfação geral não se entende porque é que as pessoas continuam sem exercer o seu direito e a desperdiçar a melhor maneira de protestar, o voto.

Qual será a razão desta abstenção sempre tão elevada? Será desilusão com a classe política? Será desinteresse pelo futuro do país? Será o chamamento da praia ou de outras coisas mais interessantes para fazer? Eu também fui à praia, conduzi mais de 60 km e fui votar como sempre. Na minha opinião poucas coisas justificam a abstenção. Já se tem alado em criar um método de voto electrónico para facilitar a votação, para que as pessoas pudessem votar onde quer que estivessem. Acreditam mesmo que isso iria fazer uma grande diferença?

sábado, 4 de junho de 2011

Oficialmente...

... em reflexão. 24 horas inteirinhas sem falar de ********. Abençoado aquele que se lembrou de fazer um dia de reflexão, é que já ninguém aguentava falar mais daquele assunto (o tal de que não se pode falar hoje).

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Fim de tarde de Primavera




Gosto muito de sair do trabalho cedo. E foi o que aconteceu hoje. No Verão é especialmente agradável sair cedo. Chego a casa e a luz natural ainda dura umas horas. Permite fazer o jantar a 4 mãos e sempre é uma forma de partilha. Neste fim de tarde ainda conseguimos fazer aperitivos, 2 caipirinhas bem fresquinhas. Adoro esta altura do ano.

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