Ainda o Freeport...

Sou só eu ou já não se pode ouvir falar no Freeport, no Primeiro Minstro, no tio, no primo, no Charles e por aí fora? E hoje a Cândida Almeida, coordenadora do DCIAP (Departamento Central de Investigação e Acção Penal), tem aparecido em vários orgãos de comunicação social. E ainda diz que teve um dia muito ocupado! Pudera!! Mas não foi a investigar.

Fórum Social Mundial

Ontem vi no Telejornal imagens deste encontro que decorre no Brasil, em plena Amazónia, em Belém do Pará. 100 mil pessoas reunem-se para discutir temas como a sustentabilidade ambiental, a desflorestação, as alterações climáticas e a falência do modelo económico que conduziu o mundo na situação actual. Na reportagem percebia-se as conversas em variadíssimas línguas. Achei impressionante como pessoas tão diferentes oriundas de culturas dispares se encontram para apontar caminhos que conduzam a um mundo melhor. O Fórum Social Mundial é o contraponto ao Fórum Económico Mundial que reune os países mais ricos do mundo.

Para mim, esta notícia é muito positiva. É bom saber que ainda há quem acredite que o mundo se pode tornar num lugar melhor. Não podemos ver só o lado negativo da crise. A crise pode ser um degrau que nos faça subir para um nível superior em que haja outros valores para além do dinheiro.

(Baseado na notícia de 26 de Janeiro de 2009 do jornal Público)

(Imagem da Reuteurs)

Costoletas com pimentos acompanhadas com batatas granitadas

Este foi o resultado da minha aventura culinária de hoje. Gosto muito de cozinhar mas como tenho uma vida profissional muito ocupada não tenho tempo para fazer mais experiências. Já cozinho assim costoletas de porco há algum tempo a partir de uma receita que vi numa revista. É um prato saboroso, aromático e colorido. Eu utilizo pimentos verdes e vermelhos embora, na receita original, só mencionasse pimentos verdes mas assim fica muito mais bonito. As batatas gratinadas fiz, pela primeira vez, a partir de uma receita pesquisada na internet. Não correu nada mal, estava muito bom. E quando se cozinha com a amor fica tudo muito mais saboroso.

A minha bicicleta

Finalmente, estreei a minha bicicleta, prenda do meu amor no último Natal. O tempo não estava muito convidativo para passeios, foi pena. Agora é esperar que venha a Primavera para ir até mais longe. O pior é que estou um bocadinho dorida... exercício não é comigo.

Caso Freeport

Eu só gostava de perceber porque é que todos os interesses se sobrepõe aos interesses ambientais. E se esta zona tem sido vítima de atentados ao ambiente. Como se não bastasse a travessia do Tejo (Ponte Vasco da Gama) ter sido construida no local que tinha maior impacto ambiental... Começo a duvidar da necessidade de haver um ministério do Ambiente,

Adeus, Avó!

Partiste no silêncio da madrugada. A dormir... pacificamente. No dia que a tua filha fazia anos...Nos últimos meses sofreste muito. Eu sei, estavas cansada de estar naquela cama, querias ver a tua casa, o teu quintal, as tuas árvores carregadas de frutos... Eu também estava cansada de te ver assim, de fazer tantas viagens para ajudar a cuidar de ti mas não me importava de me cansar mais mas ainda poder ver os teus lindos olhos azuis abertos e a olhar para mim, a tua única neta, com amor. Agora que te libertaste do peso do corpo ganhei "mais uma estrela no céu" para velar por mim. Vou sentir a tua falta mas ainda bem que não sofres mais, acabaram as dores, os incómodos, a dependência dos outros. Quando olhar para o céu e vir uma estrela piscar vou saber, no meu coração, que és tu que me mandas um beijo.

Parabéns, Mãe

Hoje uma grande mulher faz anos, a minha mãe. Pequena em estatura mas grande de alma e coração. Apesar das dificuldades, criou-me sozinha desde os meus 14 anos, teve que enfrentar sozinha a pior época da vida de uma mãe, a adolescência de um filho. Passou pela dor de perder o marido e das suas fraquezas fez forças e eu não fui uma filha fácil. Fez com eu pudesse ir para a faculdade e acabasse o curso. Esteve sempre a meu lado mesmo quando tomei decisões erradas e sempre fez tudo para que eu fosse feliz. Amo-te muito, Mãe!

"Enfim, juntos" por Anna Gavalda

Já vai para mais de um ano que comprei este livro. O título chamou-me a atenção e também aquelas letras pequeninas, "a isto chama-se amor". No resumo dizia "Este livro não conta senão uma história de amor entre quatro pessoas zangadas com a vida: Camille, Franck, Philibert e Paulette. São quatro fósforos colocados por cima de uma chama que, de repente, ardem juntos." Achei muito bonito. Li meia dúzia de páginas, achei-o muito aborrecido e logo o deixei de parte. Aqui há umas semanas voltei a pegar nele. E li-o de fio a pavio. Não consegui largá-lo. Na verdade nem sempre estamos preparados para entender e interiorizar uma história. Quando o comprei não estava preparada mas agora a história entrou-me na alma e adorei. Descobri depois que este livro foi considerado um dos melhores livros de 2005 em França e o romance preferido pelos franceses nesse ano. É sem dúvida uma maravilhosa história de amor entre pessoas muito diferentes que se encontram por acaso, se ajudam mutuamente porque são as diferenças que os unem e os tornam mais fortes.

O que nos faz felizes?

Como boa Stiletto, sou leitora assídua de uma revista feminina mensal. Como a dita revista cada vez sai mais cedo, já tenho entre mãos a edição de Fevereiro. Nesta edição publicaram uma sondagem muito curiosa realizada entre consumidoras acima dos 16 anos, urbanas e potenciais leitoras da revista e também a leitoras efectivas. O objectivo era caracterizar a percepção de felicidade entre as mulheres bem como perceber o que é que pode influenciar essa percepção. O que eu achei curioso forem os resultados obtidos. Mesmo rodeadas de sinais de crise e de recessão, 77,5% das mulheres inquiridas afirmaram que são felizes. Confrontadas com a frase "A minha felicidade depende de mim", a grande maioria das inquiridas concordaram com essa afirmação. Ou seja, essas mulheres não ficam à espera do destino (tipicamente português) mas procuram sentir-se felizes mesmo quando as coisas correm menos bem. O importante é acreditar que mesmo quando o céu está coberto de nuvens, o dia seguinte pode ser um dia de sol radioso. Esta sondagem veio dar razão aquilo que eu digo, ali em cima, na apresentação do blog, a felicidade está dentro de mim.

Londres, a minha viagem de Fim de Ano

Para acabar bem o ano de 2008, fui a Londres. Adorei a cidade, as ruas, os parques, os museus, o ambiente. Percorri o Hyde Park, o Museu da Ciência, o Museu de História Natural, o Museu Vitória e Alberto, o Museu Britânico e o meu preferido, a National Gallery. Nunca pensei estar tão perto de quadros tão maravilhosos que eu só conhecia dos livros. Vi as horas no Big Ben, atravessei as pontes sobre o Tamisa. Andei por Covent Garden, fiz compras em Portobello Road, no coração de Notting Hill, e, como não podia deixar de ser, fui ao Harrods. Pisei a linha imaginária do meridiano de Greenwich e visitei a Torre de Londres onde estão as joias da Coroa. Muito ficou por ver e fazer mas ficou a vontade de voltar a Londres. O mais díficil foi suportar o frio (4/5 graus de temperatura máxima), entender os trocos e habituar-me a atravessar a rua. E cada vez gosto mais de viajar, só não gosto de desfazer as malas.