terça-feira, 27 de outubro de 2009

Rosa, minha irmã Rosa


Hoje, a caminho de casa, fui ouvindo (com alguma dificuldade porque me roubaram a antena do carro) a Alice Vieira a conversar com Carlos Vaz Marques. O programa chama-se Pessoal e Transmíssivel e é, realmente, mais uma conversa do que uma entrevista. O Carlos Vaz marques faz as perguntas de uma maneira que mais parece uma conversa de amigos. Já ouvi vários programas e às vezes nem nunca ouvi falar das pessoas mas as conversas são, quase, sempre fascinantes. Mas hoje ouvi com mais atenção porque, quando era miúda, adorava ler os livros da Alice Vieira. O seu primeiro livro "Rosa, minha irmã Rosa" foi uma das minhas primeiras leituras. E ela falou com tanta emoção dos livros que leu na infância e na adolescência que me deu vontade de ir descobri-los. Tal como ela falou dos livros que a transformaram e a ajudaram a crescer, também eu cresci com as histórias que ela contava. Achei piada quando ela disse que já muitas vezes vaticinaram o fim do livro (aparecimento da bicicleta, do cinema, da televisão, da internet e todos os novos equipamentos mas o livro aguentou forte e aí está continuando a fazer sonhar quem se dá ao trabalho de virar as suas páginas.
(Imagem retirada da internet. Parece-me que era esta a capa na altura que li este livro)

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