Havia nele a máxima tensão
Como um clássico ordenava a própria força
Sabia a contenção e era explosão
Não era só instinto era ciência
Magia e teoria já só prática
Havia nele a arte e a inteligência
Do puro e sua matemática
Buscava o golo mais que golo – só palavra
Abstracção ponto no espaço teorema
Despido do supérfluo rematava
E então não era golo – era poema.
Manuel Alegre
Como benfiquista mas, acima de tudo, como portuguesa não podia deixar passar em branco o acontecimento do dia. Eusébio já conquistou, há muito, um lugar na galeria dos nossos heróis. O futebol não resolve os problemas de ninguém mas dá alegria (quando corre bem) e Eusébio foi responsável por muitos momentos felizes em tempos bem difíceis. Até sempre...
1 comentário:
Foi um símbolo para várias gerações. Será mito para todos...o poeta mágico perdurará para sempre, já que os mitos não morrem.
Beijinho
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