quarta-feira, 9 de outubro de 2013

25 anos de ausência



Há 25 anos atrás, vivi a pior noite da minha vida; a noite em que te foste, pai, num impiedoso acidente de viação. Se fechar os olhos ainda consigo reviver aquele instante em que percebi que não ias voltar para casa... nunca mais. Eu tinha, apenas, 14 anos - tinha tanto para viver - e fizeste-me tanta falta. Apesar de ausente, estiveste comigo em todos os momentos (bons ou maus) porque continuaste a fazer parte de mim. Dou por mim a imaginar como seria a minha vida se tu não tivesses morrido -nem tivemos tempo para os conflitos de gerações típicos da adolescência - questiono-me se faria as mesmas escolhas se tu estivesses aqui ou se tu influenciarias as minhas decisões, mesmo que sem intenção. Como teria sido a minha vida se não me tivesses deixado orfã ( um título terrível) tão cedo?!
Ainda hoje sinto falta do teu colo e do teu abraço. 

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