sábado, 28 de julho de 2007



Cada vez acredito mais que é possível ser feliz. E para isso não preciso de coisas grandiosas. Um gesto de amizade, por mais insignificante que possa ser, uma palavra, o som das ondas, o calor do sol, a simplicidade de uma aldeia, as estrelas que se descobrem... Nada mais é preciso para que eu seja feliz. Há muito tempo que não me sentia tão bem. E devo isso, em grande medida, à minha amiga Vanity, que tudo fez para que este período de férias acabasse da melhor maneira possível... Só é pena que esta aldeia bonita já não seja tão calma e pacata como era há uns anos mas enfim. Estes dias têm servido para construir novas memórias, novos momentos em locais que faziam parte de um passado que me apetece esquecer. O passado vai sendo apagado para dar lugar a um presente bem mais simpático e sorridente.


quinta-feira, 26 de julho de 2007


Quando tudo parece escuro, sem rumo logo surge um amigo para nos lembrar que é possível ser feliz. Obrigada, amiguinha, pelos momentos que passamos juntas!

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Parece que agora já é Verão. Adoro sentir a brisa quente que me envolve e aconchega. Adoro sentir o sol que me aquece e me faz sentir viva. Quando nasce o sol, tudo parece brilhar e parece que todos os meus sonhos são possíveis. Os dias são maiores mas quando terminam dão lugar a noites quentes. Eu sou uma mulher do Verão!

David Fonseca Superstars

É tão bom viver o Verão ao som desta música! David Fonseca, além de giro, tem uma voz espectacular!

sábado, 21 de julho de 2007

Porque é que as praias têm areia?!



A praia era bonita, na Arrábida, a companhia agradável, o céu estava azul e até estava calor mas não gostei nada da areia a bater-me nas costas. Muito desagradável. Fiquei cheia de areia, em todos os orifícios possíveis. São Pedro, por favor, já chega de vento!

Praia?? Com este vento???


Eu e a Vanity, como boas vaidosas, vamos ver se o vento nos deixa ir apanhar uma corzita! Espero não encontrar nenhuma tempestade de areia!

Gostar de mim



Eu até gosto de me maquilhar, gosto da imagem que o espelho transmite quando estou mais arranjadinha mas há dias em que me dá uma preguiça... Então nas férias, nem pensar. Para trabalhar, para sair à noite, ainda vai mas noutras alturas desleixo-me um bocadinho. Ontem apeteceu-me maquilhar mesmo sem razão, não ia trabalhar, não ia a nenhum sítio especial. Quis ficar bonita por uma simples razão, gostar da imagem que o espelho reflectia. Não era nenhum noite especial, ou melhor, até era porque uma noite em que estou bem comigo mesma também é uma noite especial!!!!

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Veja lá, tem que ter cuidado...


É verdade que já tirei a carta há mais de 10 anos. É verdade que, até há bem pouco tempo, era condutora de fim de semana. É verdade que sou monumentalmente distraída. É verdade que não sei como é que não tenho mais acidentes. É verdade que, muitas vezes, não percebo a lógica da colocação dos sinais. Ainda gostava de saber de quem foi a brilhante ideia de colocar um sinal de perda de prioridade naquele sítio. Não vi o tal sinalito, é grave, eu sei mas o excelentissimo senhor que fez o favor de me chamar a atenção escusava de ter acrescentado:"Veja lá, tem que ter cuidado..." em tom paternalista e condescente, como se dissesse "tinha que ser uma mulher". A próxima vez que, na estrada que cruzo todos os dias, vir um homem a fazer ultrapassagens impensáveis vou arranjar maneira de o fazer encostar só para lhe dizer:"Aquela ultrapassagem ali a atrás podia ter corrido mal, veja lá, tem que ter cuidado!" Homens!!!!
Um dos meus locais preferidos de Lisboa é a Fundação Calouste Gulbenkian. Os jardins bem cuidados, frescos, com recantos românticos, enfim, bonitos. Parece um oasis bem no centro da cidade, num dos sítios mais movimentados de Lisboa, a Praça de Espanha. Noutros tempos, achava que as coisas bonitas deviam ser partilhadas. Bom, ainda acho mas é tão bom saborea-las sozinha, ao ritmo da minha vontade. Nunca fui estimulada a apreciar arte mas, ao longo dos últimos anos, tenho despertado para a arte, para a descoberta da beleza criada pelo homem.
Apesar de conhecer os jardins da Gulbenkian há muitos anos nunca tinha visitado as exposições. O tempo que eu perdi... Um dia destes, na minha busca da felicidade, meti-me no carro sem pensar. Pelo caminho decidi aonde queria ir e encaminhei-me para lá! E foi tão bom... Mesmo que não tivesse ninguém para partilhar, adorei por lá andar. Disse a mim mesma:"Eu mereço". E diverti-me imenso.
Primeiro vi uma exposição sobre os últimos 50 anos da Arte Portuguesa em que se apresentavam obras de artistas apoiados pela Fundação desde 1957 até 2007. Devo dizer que não é bem o género que eu mais gosto mas é engraçado tentar perceber o que é que iria dentro dos artistas que criaram aquelas peças, que pensamentos obscuros, que sentimentos, que ambições...
De seguida vi uma exposição que me encheu a alma, "Evocações, Passagens, Atmosferas, Pintura do Museu Sakιp Sabancι, Istambul". Apetecia-me ter aqueles quadros todos aqui em casa mas não mos deixaram trazer. Mas vieram comigo, na minha memória. Viajei pelas ruas de Istambul, olhei o mar, vi o pôr-do-sol no Bósforo, sim porque a luz, a cor, as texturas, o movimento daqueles quadros transportaram-me para Istambul. Não me apetecia sair dali. Tinha vontade de fazer parte daqueles paisagens espectaculares. Aqui ficam alguns exemplos:





quarta-feira, 18 de julho de 2007

Coração estilhaçado







Como já devem ter percebido, estou a viver sozinha. Ainda é uma experiência recente, só passaram...10 meses?????? Bom, afinal até já passou algum tempo. Não estou sozinha por opção mas por circunstâncias da vida. Não foi uma escolha. Eu tenho mais vocação para a vida familiar do que para ser solteira e independente. Eu tenho necessidade de amar e ser amada. Mas aprendi, da maneira mais dolorosa, que não vale a pena sofrer para se receber apenas migalhas de amor. Nestes meses que passaram, aproveitei para olhar para o passado. Analisei longamente os erros do passado, aqueles que cometi porque pensei, sempre, com o coração. Por causa de um amor romântico por um homem que eu idealizei, quase perdi o respeito por mim. Deixei que ele deixasse o meu coração e a minha vida em estilhaços. E agora tenho andado a apanhar os pedaços para ver se ainda é possível colá-los para ser uma mulher inteira outra vez.

Mais vale só...


Nem sempre viver com alguém é sinónimo de ser feliz.

Nem sempre estar só implica tristeza e infelicidade.

Estar só é uma oportunidade de me conhecer melhor! Estar só tem servido para me conhecer melhor, para descobrir quem sou de verdade, para gostar cada vez mais de mim.

Longe vai o tempo em que tinha medo de ficar sozinha.

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