segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Que delícia!

Toda a blogosfera fala dos vestidos que passaram, ontem, pela Red Carper do Kodak Theatre em Los Angeles. Eu não precisava de nenhum daqueles vestidos ou joias fabulosas para ser feliz. Bastava-me esta nova colecção da Swatch. Cores, absolutamente, deliciosas. A minha vontade era comprar todos. O complemento ideal para as cores deste Verão que se aproxima, para fazer esquecer o frio que voltou a dar um ar da sua desgraça.
Só é pena não haver um relógio vermelhão mas, de qualquer modo, aqui ficam os parabéns ao SLB por mais um aniversário.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

2000 semanas de Expresso

Esta semana, o jornal Expresso completou 2000 edições. Ao longo destes anos, o Expresso foi parte integrante da história do país tendo influenciado, grandemente, as oscilações políticas e económicas do país. Para comemorar, publicaram uma revista muito especial. Ao longo das inúmeras páginas podemos acompanhar a evolução do país ao longo dos últimos 38 anos. Lê-se com um sorriso nos lábios ao perceber como o país evoluiu. Ainda mais tendo em conta que em 1973, quando o jornal foi lançado, Portugal vivia em ditadura e sofria de um grande atraso em relação aos outros países da Europa. E, de facto, muita coisa mudou a nível tecnológico, social e económico. Umas coisas mudaram para melhor, outras mudaram para pior muitas vezes como consequência das tais melhorias.
Se tomarmos como exemplo a condição feminina não há dúvida que mudou para muito melhor, as mulheres conquistaram o lugar que lhes era devido na sociedade, deixaram de ser donas de casa exclusivas, começaram a trabalhar e tornaram-se independentes. Já não são dependentes dos maridos e não são obrigadas a ficar presas a uma relação infeliz por falta de condições económicas para se libertarem. A consequência foi, obviamente, o aumento do número de divórcios e a diminuição drástica da taxa de natalidade.
Outro exemplo é o número de automóveis por habitante. Praticamente todos os portugueses adultos têm automóvel o que aumentou a nossa dependência em relação ao petróleo.
O avanço tecnológico tem sido fenomenal, o acesso a telemóveis, computadores, internet é quase universal. Hoje vivemos de um modo que nunca os nossos pais sonharam. Bem vistas as coisas, mesmo que algumas mudanças tenham sido prejudiciais, os portugueses vivem muito melhor hoje do que há 38 anos.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Balada de Outono num dia de Primavera



Zeca Afonso morreu há 24 anos. Canções que nos deixam sem palavras...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

112, Serviço de Emergência

Não sei se sabem mas quando ligamos para o serviço de emergência, o 112, somos atendidos, em primeiro lugar, pela polícia. Quando se trata de uma emergência médica, a chamada é orientada para o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU). É nesta fase que se tenta perceber a situação, se se trata de uma verdadeira emergência e quais são os meios necessários para prestar a assistência mais adequada. Isto tudo para dizer que já tenho ligado várias vezes para este serviço, já estou preparada para as perguntas que são feitas e entendo as razões porque são necessárias tantas perguntas. Agora eu não estava era preparada para esperar tanto tempo como esperei só para que a primeira pessoa atendesse a chamada, ainda antes de encaminhar para o CODU. Precisámos de ligar para o 112 porque tinhamos uma utente com queixas cardíacas e, nestes casos, todos os minutos contam. Nunca esperei tanto tempo (de 5 a 10 minutos). Eu sei que para quem liga, e aflita, o tempo parece sempre muito mas, como digo, já liguei mais vezes e isto nunca aconteceu. Será que reduziram o número de pessoas neste serviço?! Cortar despesa sim mas naquilo que é supérfluo mas agora cortar no Serviço de Emergência é um escândalo. Este país vai de mal a pior...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

EN 118

Nos últimos anos tenho conduzo muitas horas por semana. Uma das estradas por onde passo algumas vezes é a EN 118, no troço que liga Porto Alto a Alcochete. Esta EN é conhecida pela elevada sinistralidade. Infelizmente já lá perdi uma jovem amiga há cerca de 9 anos. A maior parte dos acidentes por lá ocorrem por excesso de velocidade e ultrapassagens mal calculadas. A estrada é boa, tem zonas rectas e, na maior parte, a visibilidade é relativamente boa embora tenha algumas curvas pouco acentuadas logo a maior parte dos acidentes ocorrem por falta de cuidado dos condutores. Como já não adianta a sensibilização dos condutores, as autoridades rodoviárias decidiram apertar com o controlo. Agora há imensas zonas com radar de velocidade, pilaretes a separar as faixas de rodagem, impossibilitando a ultrapassagem, luzes na estrada a aasinalar o traço contínuo duplo, bastantes traços contínuos duplos, sinalização vertical proibindo a ultrapassagem enfim inúmeras medidas de prevenção rodoviária. Ora lá vinha eu respeitando a sinalização e circulando dentro da velocidade permitida mas mesmo assim houve um fulano que me ultrapassou numa zona de traço contínuo duplo. E depois dizem que as estradas são perigosas e a sinistralidade portuguesa é muito elevada. Nem sempre podemos culpar o estado das estradas e as autoridades rodoviárias. Cada um deve ser um condutor responsável. O automóvel, quando mal utilizado, pode ser uma arma letal..

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Tendência colorida

Para uma blogger com um nickname tão sofisticado, até se fala muito pouco de moda e tendências. Acontece que, no último fim-de-semana, estive a ler sobre as tendências para a próxima estação, Primavera-Verão. Fiquei muito contente por saber que uma das tendências serão os tons fortes seja em peças de roupa, sapatos ou carteiras. Ora aí está uma tendência que me agrada. Adoro roupa muito colorida. Já me estou a ver vestida de amarelo ou rosa. O meu guarda-roupa de Verão é sempre muito colorido. No Inverno também continuo a gostar de roupa colorida embora este ano tenha comprado mais cores neutras como por exemplo um vestidinho cinzento. Outra tendência de que se fala são as rendas. Isso é que já não me convence com tanta facilidade, talvez só em pequenos pormenores.
Tenho que pensar em actualizar o layout aqui do blogue para o tornar mais primaveril.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Inverno Azul




Fosse eu influenciável pela publicidade e agora estaria a consumir Actimel como se não houvesse amanhã. O que eu sonhei ao som desta música. Adorava o "Verão Azul", não perdia um episódio. Queria ser a Bea e ter dois rapazes a lutar por mim... Nunca aconteceu.

Percebe-se perfeitamente qual é o alvo desta campanha, trintonas saudosistas como eu.


P.S. - Um dia destes estava a dar um episódio do "Verão Azul" na RTP Memória patrocinado, obviamente, pelo Actimel.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Solidão não tem idade

A Comunicação Social tem coisas muito engraçadas. Só depois de ter notícia a idosa que esteve morta durante 8 anos no interior de sua casa sem nunca ter sido encontrada é que descobriram que a solidão é um problema muito grave da nossa população idosa. Hoje, para além da repetição e continuação desta história, pudemos assistir a reportagens, discussões e fóruns sobre o mesmo tema. A solidão na 3ª idade é realmente um problema muito grave mas que não limita a esta fase da vida. Quanto mais caminhamos nesta era da informação, dos "amigos" do Facebook, dos blogues, do Hi5 mais as pessoas estão sozinhas à frente do ecran embora tenham a ilusão de estar sempre em contacto. Um dia ainda vamos ouvir a notícia de alguém de 30/40 anos encontrado morto no seu apartamento em frente ao seu pc permanentemente ligado.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Veto presidencial

O Presidente da República vetou, pela primeira vez, um diploma do Governo. Com esta declaração, no site da Presidência da República, o Presidente apresentou as suas justificações para vetar o diploma sobre prescrição de medicamentos que prevê a obrigatoriedade de indicação do nome genérico e, também, a obrigatoriedade da prescrição electrónica. O Presidente diz que recebeu cartas e pareceres que o levaram a vetar este diploma. É de lamentar que não tenha pedido o parecer da Ordem dos Farmacêuticos (OF) e, já agora, também não percebo porque é que o Bastonário da OF só agora vá pedir uma audiência, com carácter de urgência. Se calhar já o devia ter feito. A aprovação deste diploma não implicaria a alteração sistemática dos medicamentos genéricos. Há que confiar no bom senso dos farmacêuticos. Quando o doente é analfabeto e só identifica o medicamento pela cor da caixinha, é natural que se vá mantendo sempre o mesmo genérico. Agora a verdade é que este diploma resolveria muitos problemas, por exemplo quando os medicamentos estão esgotados.
Os farmacêuticos são profissionais de saúde com formação superior e perfeitamente preparados para aplicar esta medida. Nenhum profissional de saúde conhece melhor o medicamento do que o farmacêutico. O estudante de medicina aprende a fazer diagnóstico e aprende que para aquele diagnóstico é indicada aquela substância activa, sem referência a marcas.
Numa das reportagens que vi esta noite havia uma senhora que dizia que o médico é que conhecia bem doente e então por isso é que o farmacêutico não deveria substituir por genérico na farmácia. Tenho a dizer que, na urgência, o médico não conhece, de todo, aquele doente, muitas vezes até nem lhe presta muita atenção porque tem ainda muitos doentes para observar. A mesma senhora dizia que podia não ir sempre à mesma farmácia. É verdade mas também se observa que há muitos utentes que estão fidelizados sempre à mesma farmácia e até há, hoje em dia, farmácias que implementaram um programa de acompanhamento dos utentes o que permite ter, na farmácia, um registo de toda a terapêutica e todos os problemas associados ao doente e à sua terapêutica. E eu vejo tantas prescrições que me mostram que há médicos que não conhecem bem os doentes. Só não dou exemplos porque este desabafo já vai longo. Estes assuntos deixam-me fora de mim.
P.S. - Gostava de ser uma mosca para ouvir as conversas entre o Sr. Presidente e a filha e a nora, ambas farmacêuticas.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Momento surreal do meu dia

Eu, atrás do balcão, e as minhas colegas ali à volta. Aproxima-se uma senhora que eu tinha atendido há uns dias quando estava de serviço e diz, com o ar mais natural do mundo:

- Olhe o meu marido tomou os medicamentos que comprou aqui e já lá está debaixo da terra.

Eu, de olhos esbugalhados e queixo caído, penso, num primeiro momento, "Ela está a brincar" e, num segundo momento, penso "Ela está a culpar os medicamentos pela morte do marido". Mesmo assim pergunto:

- Como?

E ela continua (sem emoção, sem uma lágrima, como se estivesse a falar de outra pessoa qualquer:

- Pois, tomou os medicamentos, jantou bem, dormiu umas horas e morreu.

E ela vai contando os pormenores, toda bem disposta. Nunca, quase 12 anos de profissão me contaram da morte de alguém desta maneira tão desprendida. Nem queria acreditar.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Shakira - Loca




Se virem uma louca a conduzir em quanto dança e canta, sou eu ao som desta música. É favor afastarem-se e deixarem-me passar.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A minha 6ª do sorriso

Se eu, hoje, não tivesse chegado atrasada ao trabalho não dava por esta iniciativa das rádios portuguesas. Parece que já tinha sido anunciado mas, como eu sou muito distraída, não tinha dado por nada. Às 9 da manhã estava a ouvir a Rádio Comercial e quando o Pedro Ribeiro desafiou os ouvintes a sorrir pensei: "O que é que ele está a dizer?! Passou-se". Então comecei a fazer zapping radiofónico e percebi que não era uma brincadeira, era mesmo a sério, todas as rádios do país apelaram a que cada ouvinte sorrisse para quem estivesse ao lado. Ainda olhei para os carros que se cruzavam comigo mas os condutores eram muito carrancudos. Guardei o meu sorriso para as minhas colegas de trabalho e para os meus utentes que bem precisam de sorrisos. Não podia estar mais de acordo com esta iniciativa. Se cada um de nós sorrisse com mais frequência, a sociedade seria bem melhor. Sorriam mesmo quando há poucos motivos para isso. Que os sorrisos desta sexta-feira se prolonguem pelo fim-de-semana e continuem a iluminar os nossos dias.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

NY in a bottle


Cosmopolitan era a bebida "oficial" da série de culto das mulheres da minha geração, O Sexo e A Cidade. A série que nos fez sonhar com o glamour das festas, sofistificação dos "outfit" e uns Manolo Blahnik. Já estive em Nova Iorque, não fui a nenhuma festa, não bebi cosmopolitan e nem vi assim muitas mulheres com Manolo Blahnik mas mesmo assim adorei passar por lá e adorava voltar lá com mais tempo.
Quantas de nós não sonhámos viver algumas das situações de O Sexo e a Cidade. Calçar uns Manolo Blahnik será mais difícil mas beber Cosmopolitan é, agora, muito mais fácil e acessível já que, um dia destes, dei com esta garrafinha num supermercado. Só que, façam o que fizerem, é impossível enfiar a essência da cidade, da Big Apple num simples garrafa.

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