quarta-feira, 31 de agosto de 2011

"Olha a bolinha"

Num dos dias em que me foi possível ir à praia apanhar um bocadinho de sol, vi passar aquela senhora que vende as bolas de berlim. Ainda bem que a ASAE não conseguiu acabar com as bolas de berlim porque são parte integrante da praia. Esta senhora a que me refiro já deve vender bolas de berlim na praia há muitos anos. Se calhar até já a viram, anda ali por aquelas praias entre a Costa da Caparica e a Fonte da Telha como a Praia da Rainha, a Praia do Castelo e praias circundantes. Acho sempre muita graça à maneira como ela diz: "olha a bolinha" ou então "há pão com chouriço, há chouriço com pão". Fiquei a olhar para os seus pés e questionei-me se ela fará ideia de quantas vezes calcorreou aquelas praias, quantos centenas de milhares de grãos de areia é que ela já pisou? Quando a ouço, mesmo quando não tenho fome, dá-me vontade de comprar uma "bolinha" . Felizmente só muito de vez em quando é que cedo à tentação de comer uma bola de berlim estendida na toalha. É que aquilo é uma verdadeira bomba calórica.

Sopa de peixe

Aqui há uns anos, quando ainda vivia com a minha mãe, fazia, com alguma frequência, sopa de peixe. A receita que eu utilizava tinha-me sido dada por uma amiga da família. Na altura, eu fazia a sopa de memória e acho que não escrevi a receita em lado nenhum. Progressivamente fui deixando de fazer e já não sei como é que elaborava a dita sopa.



Nas últimas viagens que fiz calhou provar 2 tipos de sopa de peixe bem diferentes da sopa de peixe portuguesa, em Marselha e em Dubrovnik. A que comi na Croácia era muito saborosa. Ora deu-me vontade de tentar fazer uma sopinha destas novamente já que me lembrava que um dos ingredientes que utilizava era o tomate e tenho cá imensos tomates de cultivo caseiro. Pesquisei na internet e, por acaso, comprei uma revista de culinária que também trazia uma receita. Inspirando-me nestas receitas, umas coisas daqui outras coisas dali, lá fiz a minha sopa. Então foi assim:




Ingredientes:

1 posta de peixe (a maior parte das receitas é com cabeça de peixe)

1 tomate

1 cenoura

1/2 pimento

4 batatas pequenas

cebola picada

alho picado

1 e 1/2 colher de azeite

água q.b

1 folha de louro, 1 malagueta, sal e pimenta q.b., coentros

pão torrado ou croutons



Cozer o peixe em água com sal, a malagueta e o louro. Cortar o tomate em cubos, a cenoura e as batatas em rodelas e o pimento em tiras. Quando o peixe estiver cozido retirá-lo da panela para arrefecer e desfiar. Reservar a água.

Alourar a cebola e o alho no azeite. Quando estiver loura juntar as cenouras e as batatas para um refogado ligeiro. Deixar apurar durante alguns minutos e juntar mais tarde o tomate e o pimento. Deixar cozinhar durante mais alguns minutos e depois juntar a água do peixe para cozer os legumes. Enquanto cozem, desfiar o peixe. Quando os legumes estiverem cozidos, triturá-los com a varinha mágica. Juntar o peixe, temperar com pimenta e rectificar o sal. Deixer ferver só um pouco e juntar os coentros mesmo no fim.

O resultado foi bom mas como provei o caldo e achei que não se notava o sabor da malagueta, juntei mais uma malagueta aos legumes. Infelizmente o sabor picante estava um pouco exagerado. O peixe que utilizei também não foi o mais adequado, tintureira. Este peixe não tem muito sabor, para a próxima vou procurar o peixe que usava antigamente, maruca.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O que é bom, acaba depressa



Pôr do Sol visto da praia de Lapad, Dubrovnik, Croácia


Hoje estou a sentir a nostalgia do fim das férias. Não me posso queixar, sempre são 2 semanas e meia mas já me está a saber a pouco. Tem sido uma correria. Não sei se estou menos cansada. Primeiro foram 8 dias espectaculares mas esgotantes, depois 2 dias de praia m,ais ou menos falhados porque o mês de Agosto não tem sido amigo. A seguir um fim de semana no campo muito cheio, houve romaria de aldeia com direito a procissão, uma aventura quase radical, um almoço na praia de Porto Novo, perto de Santa Cruz (Oeste) e ainda um passeio por Santa Cruz que eu ainda não conhecia.



Praia de Santa Cruz, Torres Vedras, Portugal


Esta tarde voltei a tentar ir à praia mas não foi nada agradável, só se podia estar abrigada pelo guarda-vento. Saí só 2 vezes para me molhar até aos joelhos porque era impossível molhar-me mais sem ficar congelada. Só restam mais 2 dias, vamos ver se tenho uns dias de praia mais agradáveis. Pelo que já ouvi, suspeito que ainda vá piorar.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Afinal fazem promoções ou não?

Durante muito tempo fomos bombardeados por publicidade desta rede de supermercados em que afirmavam que lá não havia "talões, promoções e outra complicações" e que lá "os preços eram sempre baixos. Afinal este Verão decidiram fazer mesmo uma promoção. Chama-se Cabaz Família do qual há várias versões, Carne, Frutas de Verão, Roupa Limpa e Bebidas.

Sou completamente a favor do Roupa Limpa no Verão já que se há coisa que faz falta no Verão é roupinha transpirada. Já agora tinham feito também o Cabaz Higiene Pessoal, talvez estimulasse algumas pessoas a tomar banho e pôr desodorizante. Era uma grande ajuda a manter um ambiente olfactivo agradável no Verão.

Também não tenho nada contra o Cabaz Carne só que também deviam ter feito o Cabaz Peixe que é um alimento muito mais saudável.

Agora chamar Frutas de Verão a um Cabaz que tem 2 kg de laranja parece-me um bocado ridículo. Se há coisa que deixou de existir foi fruta de época, realmente. Agora come-se tudo em qualquer altura do ano. Não é bom para a pegada ecológica que deixaremos nem é estímulo, tão necessário, à produção interna.

Mas, na minha opinião, o que é verdadeiramente surpreendente é o Cabaz Bebidas. Se o que esta empresa pretende é ajudar as famílias "em momentos difíceis como este" não parece que criar um Cabaz em que o único bem de 1ª necessidade, como podem ver pela imagem, é água (e até isso dispensável que a água da torneira até é de qualidade na maior parte dos municípios) parece ridículo e de estímulo ao consumo. Desde quando é que cerveja e refrigerantes fazem falta às famílias portuguesas com dificuldades económicas?! Não seria melhor um Cabaz Lacticínios? Isso sim são bem essenciais.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Pelos caminhos da Croácia (III) - O regresso

A semana na Croácia passou a correr e já cá estou de novo.


A Croácia impressiona... Impressiona quando olhamos para a sua história, principalmente a mais recente, e vemos como o país se conseguiu reerguer das cinzas da guerra e mostra as suas belezas arquitectónicas, recuperadas da guerra, em todo o seu esplendor. Impressiona pela sua paisagem espectacular em especial no litoral. De um lado montanhas enormes e do outro o mar, e entre os dois, em todos os cantos, os croatas encontram um espaço para fazerem uma praia. Como já disse aqui, as praias do mar adriático são muito diferentes as nossas. Em vez da nossa areia dourada e fina encontramos seixos redondos, uns grandes outros pequenos mas, tendo em conta o calor que estava, foi delicioso banhar-me naquelas águas transparentes.


Outro local maravilhoso, desta vez no interior, é o Parque Nacional dos Grandes Lagos de Plitvice. A natureza aliada à organização. Cascatas maravilhosas, lagoas lindas, caminhos muito bem assinalados, comboios e barcos electricos que nos levam de um ponto ao outro. O hotel era mesmo dentro do parque, da varanda do quarto quase que podia "tocar" o cantar dos pássaros.



Como o post já vai longo, vou só destacar o dia em que aproveitei para conhecer um cantinho de um outro país, Montenegro. Aqui aproveitei para ver os seus fiordes e a cidade de Kotor. Para saberem o que são fiordes podem passar por aqui. Eu associava os fiordes às paisagens geladas dos países nórdicos. O gelo é, realmente, interveniente na sua formação mas os fiordes existem noutros pontos do mundo como aqui no Montenegro. E são fabulosos... A ideia era ir até uma cidade mediaval muito bem conservada, Kotor, mas, para ser sincera, para mim foi mais importante o caminho para lá chegar do que conhecer a cidade em si.


E fico por aqui. Só me resta agradecer ao meu fotógrafo (as imagens são lindas mas o mérito não é meu), ao meu motorista (que guiou sozinho 2000 km), enfim, ao homem com quem partilho esta viagem que é a vida...


sábado, 20 de agosto de 2011

Pelos caminhos da Croácia (II)

Viajar para outros países é muito enriquecedor e eu adoro. Mas há que reconhecer uma coisa, praias como em Portugal... não há. Ok, aqui a temperatura da água é muito agradável (que a temperatura do ar está impossível de tolerar), o mar é calmo, há praias em todos os cantinhos... agora suportar estas pedrinhas é que é mais difícil. Os meus ricos pezinhos estão uma lástima. Só que sabe tão bem atirar-me à água. Até agora que são, aqui, 22:38 me apetecia um mergulho. Já fomos umas 3 vezes à praia, nos intervalos das paisagens e dos monumentos. A caminho de Dubrovnik, vindos de Split tivemos que parar porque o chamamento desta água transparente foi irresistível. E aqui, perto do hotel de Dubrovnik, já fomos 2 vezes ao fim da tarde. E que bem que soube!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Pelos caminhos da Croácia (I)

Cumprindo a promessa de não abandonar o blogue no Verão, cá estou eu para contar como foi o meu primeiro dia de viagem. A viagem de avião correu lindamente e encontrámos o hotel de Zagreb com facilidade. A parte da tarde foi ocupada com um grande passeio pelos locais emblemáticos desta cidade.

Uma das coisas que mais gostei de ver foi a quantidade de jardins e de espaços verdes que por aqui se encontram. A foto é disso exemplo. Este jardim situa-se entre a estação de comboios e o Pavilhão de Arte. Ao fim do dia viam-se imensas pessoas, principalmente jovens, pelos jardins. E tendo em conta que o clima, aqui, é quente e seco, estes espaços verdes proporcionam um ambiente mais fresco e agradável.

O facto mais aborrecido é que é impossível estacionar sem pagar na cidade. Até mesmo saindo do centro, todos os espaços de estacionamento são pagos. Tendo em conta que estamos com um carro alugado já estou a ver a factura de estacionamento a crescer.

E, agora, vou dormir que amanhã às 7 horas (6 da manhã em Lisboa) tenho que ir pôr mais moedas no parquimetro.

Obviamente que estas férias são para descansar o espírito porque o corpo...

Ser feliz...Ser feliz...

Parece que as Nações Unidas, em Julho, acharam por bem declarar que "os seres humanos têm direito à felicidade". Concordo plenamente!
E como é um direito que me assiste vou ser feliz a fazer uma das coisas que mais gosto, viajar. Conhecer outros povos, outras terras, outras culturas... Sempre que possível passarei por aqui contando novidades...

sábado, 13 de agosto de 2011

Quase, quase...


Completamente estafada... de fazer a mala para as férias. Só falta trabalhar mais umas horas (sim, para mim amanhã é dia de trabalho) e estou, finalmente, de férias. Há duas coisas que me aborrecem nas viagens, fazer (e depois desfazer) as malas e o avião. Fico sempre um bocadinho apreensiva.
O destino de viagem é ali para os lados do mar adriático. Mais uma road trip, vamos ver se não nos perdemos...
Se conseguir vou fazendo o relato. Aguardem pelas novidades!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Para onde vamos?

Dois dos blogues que eu sigo falaram, ontem, dos tumultos em Inglaterra.
A Rita F. está em Londres e vive a situação no terreno e faz um relato impressionante do que sente, do que se passa e apresenta algumas explicações para justificarem o que se está a passar. Diz ela: "sempre tentei que o medo nunca definisse as minhas decisões" mas é impossível não sentir algum medo quando nos rodeiam tumultos irracionais não é verdade?! A Rita termina dizendo, precisamente:"Mas não gostei de ter medo"
Não consigo imaginar o que se sente em Inglaterra qualquer que seja o lado da barricada em que se encontrem. Também senti algum receio (mas numa situação muito menos grave) durante o protesto dos camionistas que ia parando o país. Como uma das zonas em que eles estavam parados é uma das estradas onde tenho que passar para ir trabalhar, estava sempre a pensar qual era o dia em que me iriam impedir de ir trabalhar.
Quem também postou sobre este assunto foi o Espuma dos Dias. Ele apresenta um relato, obviamente, baseado naquilo que temos visto nas notícias e dá a sua opinião sem entrar em grandes polémicas. O que me impressiona são alguns dos comentários totalmente descabidos que algumas pessoas são capazes de fazer mesmo aqui neste país de brandos costumes como por exemplo:


" mandar los para a prisao e expulsar do pais os que nao sao ingleses. Muitos destes sao imigrantes que usam e abusam do pais. Correr com eles para a nigeria e para a india. Ver se eles fazem a mesma merda no pais deles. nao fazem porque no pais deles nao sao brandos como os europeus,cortam lhes logo um mao. EH CORRER COM ELES.!!!"

ou

"so tenho pena é de não atacarem e queimarem o parlamento e as bombas de gasolina, isso sim éra bem feito. o barril do petroleo está mais baixo que nunca, e os politicos precisam de levar todos nos cornos para começarem a trabalhar."


Ainda hoje, lá na farmácia, um utente dizia, a propósito de alguns roubos ou tentativas quem têm acontecido por lá, que deviam todoa votar na extrema-direita ou fazer como o norueguês que era a única maneira de resolver.

Pergunto eu, que sociedade é esta que queremos construir? Que valores transmitimos aos mais novos?Para onde nos leva este modelo de sociedade em que os objectos têm mais valor do que as pessoas?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Para ti, Rolando, que ousaste amar

Para quem não sabe, Rolando Palma era um blogger que escrevia histórias maravilhosas. Durante algum tempo não perdia uma, no seu primeiro Entremares. Nunca o conheci mas o que ele escrevia era encantador. Depois ele mudou o endereço do blogue, até esteve um tempo sem escrever e eu perdi-lhe o rasto. Até me fez um comentário recentemente mas, nesse dia, não prestei muita atenção e não o liguei com o blogue de que eu tanto gostava. A semana passada chegou-me esta notícia, Rolando tinha sido assassinado pelo ex-marido da mulher com quem vivia uma história de amor entre mares (ele cá e ela no Brasil).



Nunca o conheci pessoalmente mas fez-me muita pena. Primeiro por ter morrido de uma maneira tão trágica, depois porque era pai de 3 filhas e eu sei bem o que é perder o pai e, finalmente, porque nunca mais vou poder ler as suas palavras. Quando vi que a Tertúlia Virtual estava a propor uma postagem colectiva de homenagem não hesitei em participar.


Passei em revista os mais de 1500 comentários deste blogue e encontrei mais comentários do Rolando do que podia imaginar. Destaco 2 que me tocaram de maneira especial. O primeiro é mais recente e foi no post que fiz a propósito da idosa encontrada morta em casa. O segundo comentário foi neste post, Ousar ser feliz...



"A solidão não tem idade... pois não, não tem. Lembro-me de um familiar meu que aos 92 anos... ainda ia para Lisboa sozinho ( do alentejo ) para se reunir com os amigos, jogar Às cartas no jardim e beber uma ginginha. Hoje... ficamos em casa, inventamos desculpas, mandamos umas msg no telemovel e dizemos aos amigos " não tenho tempo hoje, mas a gente tem que se encontrar um dia destes"...

Poxa..." Rolando Palma

"Ousadia... sim, mas necessária.
E, por favor... quando descobrires esse "Como"... partilhas?

Creio que muitos e muitos estão procurando esse Ousar... e não sabem como... " Rolando Palma

Rolando, não preciso de partilhar a Ousadia contigo porque tu ousaste ser feliz. Infelizmente não te foi possível continuar a ter a ousadia de amar mesmo com tantos problemas e dificuldades. Agora, que te foste, ousa tocar o céu...

Até sempre...


Imagem retirada daqui

domingo, 7 de agosto de 2011

Comidinha de Verão






O meu querido namorido teve a ideia mas fui eu que a executei (com uma pequena ajuda). Este foi o jantar de hoje, bem ao jeito de Verão que custa a chegar. É uma salada com massa como base. Soube bem, este jantar diferente. Fiz assim:

Salada para 2 pessoas

Ingredientes:

200 g de massa espiral tricolor (+/-)

1 lata pequena de cogumelos

1/2 pimento cortado aos quadrados

1 lata de anchovas

bacon cortado ao quadrados

1 pacote de queijo cheddar e samsoe cortado aos quadrados

croutons com sabor a cebola q.b.
molho cocktail q.b

Modo de preparação:

Coza a massa com bastante água, sal e um fio de azeite para a massa não colar. Quando está cozida, escorrer e passar por água fria para arrefecer mais depressa. Pôr durante algum tempo no frigorífico para ficar bem fria. E depois é só juntar tudo, envolver com o molho e já está. Só falta comer...

P.S. - As anchovas foi para satisfazer o A. que provou anchovas na viagem que fizemos ao sul de França e adora. Eu cá não gosto assim muito...

Eurotragédia

A Europa (e o mundo) económica e política está em polvorosa. Os lideres europeus passaram os últimos dias a trocarem telefonemas, e os mercados bolsistas, incluindo os asiáticos, tiveram a pior semana dos últimos anos. Há quem diga que é inevitável Portugal sair do euro. E os portugueses, eu incluída, tranquilamente a apanhar sol. Não me parece bem. Acho que vou ali descabelar-me e já volto.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Estratégias anti-crise (I)

Imagem retirada daqui



Ir comprar pão depois das19 e 30. Aqui na pastelaria/padaria da zona, a partir daquela hora, o pão é mais barato. Sempre é uma maneira de poupar... se tivermos paciência para esperar na fila imensa que se forma. Pior só as corridas às promoções de um certo supermercado da nossa praça em que, por um desconto de 50% em alguns artigos, as pessoas se atropelaram chegando a partir aquilo que iam comprar (azeite segundo me parece). O chavão da crise serve para tudo. Por acaso eu só compro pão esporadicamente porque costumo fazê-lo cá em casa na máquina que ganhei pelo Natal.

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