sexta-feira, 20 de julho de 2007

Um dos meus locais preferidos de Lisboa é a Fundação Calouste Gulbenkian. Os jardins bem cuidados, frescos, com recantos românticos, enfim, bonitos. Parece um oasis bem no centro da cidade, num dos sítios mais movimentados de Lisboa, a Praça de Espanha. Noutros tempos, achava que as coisas bonitas deviam ser partilhadas. Bom, ainda acho mas é tão bom saborea-las sozinha, ao ritmo da minha vontade. Nunca fui estimulada a apreciar arte mas, ao longo dos últimos anos, tenho despertado para a arte, para a descoberta da beleza criada pelo homem.
Apesar de conhecer os jardins da Gulbenkian há muitos anos nunca tinha visitado as exposições. O tempo que eu perdi... Um dia destes, na minha busca da felicidade, meti-me no carro sem pensar. Pelo caminho decidi aonde queria ir e encaminhei-me para lá! E foi tão bom... Mesmo que não tivesse ninguém para partilhar, adorei por lá andar. Disse a mim mesma:"Eu mereço". E diverti-me imenso.
Primeiro vi uma exposição sobre os últimos 50 anos da Arte Portuguesa em que se apresentavam obras de artistas apoiados pela Fundação desde 1957 até 2007. Devo dizer que não é bem o género que eu mais gosto mas é engraçado tentar perceber o que é que iria dentro dos artistas que criaram aquelas peças, que pensamentos obscuros, que sentimentos, que ambições...
De seguida vi uma exposição que me encheu a alma, "Evocações, Passagens, Atmosferas, Pintura do Museu Sakιp Sabancι, Istambul". Apetecia-me ter aqueles quadros todos aqui em casa mas não mos deixaram trazer. Mas vieram comigo, na minha memória. Viajei pelas ruas de Istambul, olhei o mar, vi o pôr-do-sol no Bósforo, sim porque a luz, a cor, as texturas, o movimento daqueles quadros transportaram-me para Istambul. Não me apetecia sair dali. Tinha vontade de fazer parte daqueles paisagens espectaculares. Aqui ficam alguns exemplos:





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