quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Magnitude 7.0

Hoje fomos todos confrontados com as imagens de devastação que o sismo do Haiti provocou. Sempre que vejo imagens deste tipo penso quando será que acontece uma situação semelhante no nosso país. Portugal encontra-se na proximidade da divisão das placas Euro-asiática e Africana. Já sofremos grandes sismos em 1755, 1909, 1969, por exemplo. A zona onde vivo foi muito afectada pelo sismo de 1909 e pensa-se que também houve lá um grande sismo em 1531. O grande terramoto de Lisboa já foi há mais de 250 anos. Naquela zona também já quase não havia actividade sísmica há mais de 200 anos. Dá que pensar...
Outra coisa que dá que pensar é como a internet veio revolucionar a nossa forma de comunicar. Nas últimas horas o Twitter, os blogues e outros instrumentos da internet têm sido uma fonte de informação inesgotável. As pessoas recorrem a estes meios até para localizar amigos e familiares desaparecidos ou incontactáveis. E, enquanto não chegam lá as equipas de reportagem, as imagens que se conseguem ir transmitindo online trazem até nós a verdadeira dimensão da tragédia haitiana, vivida em primeira mão e pelos seus protagonistas. Que Deus (e a comunidade internacional) ajude o Haiti!

3 comentários:

blue eyes disse...

Eu também penso quando é que nos bate à porta a nós, que além da falha euro-asiática, temos uma continental em Montemor, mais uma no Atlântico ao largo de Sintra/Peniche, para não falar de um muito adormecido vulcão aqui bem perto de mim na minha linda Serra da Arrábida... Desde 2005 que a falha euro-asiática tem vindo a demonstrar a sua actividade a aumentar de intensidade. Em 2005 eu dei pelo pequeno abano, e uns meses mais tarde pelo outro, depois até hoje não dei por mais nada, mas tem sido notícia os frequentes abanos desta falha. Em 2007/2008 foi a vez da falha de Montemor dar sinal, com magnitude de 4/5 na escala de Richter, mas que também não fez estragos, e que foi sentido até ao centro do país. Por este andar, um dia destes, abana tudo com mais intensidade mesmo.
Por agora só podemos fazer força para que no Haiti, sejam salvas o maior número de pessoas e contribuir da forma que pudermos, com água potável por exemplo, que é um dos bens essenciais que não há por lá.
:)

aespumadosdias disse...

Espero que não nos bata à porta uma coisa destas.

Saltos Altos Vermelhos disse...

nem quero pensar... foi uma tragédia devastadora!

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