segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

"Nunca me esqueças" Lesley Pearse

Como já devem ter reparado "inaugurei" uma nova secção, o Livro de Cabeceira. Para dizer a verdade até já acabei de ler este livro mas tocou-me de modo especial por isso é que continua ali ao lado. Esta é a história de Mary, uma jovem presa e condenada à forca por roubar um chapéu. Nessa altura, em 1786, a justiça inglesa era muito severa. Não era preciso muito para ser condenada à forca. As prisões estavam cada vez mais cheias e a Inglaterra estabelecia as primeiras colónias no território da Austrália. Então seleccionavam alguns presos para serem deportados. Mary inicia uma viagem de coragem e luta pela melhoria das condições sub-humanas a que os presos eram sujeitos nessa longa viagem e mesmo depois na colónia. Uma luta pela sua sobrevivência e pela sobrevivência daqueles que ama. Uma história que tem tanto de chocante como de apaixonante... uma mulher extraordinária!

4 comentários:

Almofariza disse...

Fiquei com vontade de ler
Beijinhos e cadês

Almofariza

Mimi disse...

Olá,

Este foi o livro que mais gostei de ler em 2009.
Boa escolha.

paula

Kika disse...

Tenho um para ler da mesma autora...

blue eyes disse...

Também gostei muito de o ler.
O livro que mais me marcou, foi "Sobrevivi" de Immaculee Ilibagiza, uma jovem ruandesa que sobreviveu ao genocídio no Rwanda.
É um relato na primeira pessoa, do genocídio do Rwanda, uma história de sobrevivência, sobre o ódio de uma metade de um país, pela outra metade do mesmo país. Um relato real, crú, verdadeiro, sobre as atrocidades cometidas por uma nação, em nome de uma maoiria supostamente com mais direitos, que outros, apenas porque ficou no coração de uns o ódio pelos outros após as várias ocupações do Rwanda, como se uns fossem mais dignos de viver que outros.
Vale a pena a leitura, para ficarmos a perceber como por este mundo, num mesmo país, uma metade se pode revoltar contra a outra metade e cometer as maiores atrocidades, tal como o nazismo fez muitos anos antes.
Vale a pena ler para ficarmos a perceber a história recente do mundo que nos rodeia, porque geralmente o que se passa lá longe não interfere assim tanto no nosso dia-a-dia.
É a história de uma mulher de força que conseguiu sobreviver para contar ao mundo como os homens podem mudar do dia para a noite sem aviso prévio, a história de uma sobrevivente que hoje luta por aqueles que como ela sobreviveram, e por aquele que ainda acredita poder vir a ser um país com muitas cores, mas um só coração.
:)

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