domingo, 5 de janeiro de 2014

"E então não era golo - era poema." Eusébio 1942-2014


Havia nele a máxima tensão
Como um clássico ordenava a própria força
Sabia a contenção e era explosão
Não era só instinto era ciência
Magia e teoria já só prática
Havia nele a arte e a inteligência
Do puro e sua matemática
Buscava o golo mais que golo – só palavra
Abstracção ponto no espaço teorema
Despido do supérfluo rematava
E então não era golo – era poema.
                         Manuel Alegre


Como benfiquista mas, acima de tudo, como portuguesa não podia deixar passar em branco o acontecimento do dia. Eusébio já conquistou, há muito, um lugar na galeria dos nossos heróis. O futebol não resolve os problemas de ninguém mas dá alegria (quando corre bem) e Eusébio foi responsável por muitos momentos felizes em tempos bem difíceis. Até sempre...

1 comentário:

JP disse...

Foi um símbolo para várias gerações. Será mito para todos...o poeta mágico perdurará para sempre, já que os mitos não morrem.

Beijinho

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