Nos últimos anos tenho conduzo muitas horas por semana. Uma das estradas por onde passo algumas vezes é a EN 118, no troço que liga Porto Alto a Alcochete. Esta EN é conhecida pela elevada sinistralidade. Infelizmente já lá perdi uma jovem amiga há cerca de 9 anos. A maior parte dos acidentes por lá ocorrem por excesso de velocidade e ultrapassagens mal calculadas. A estrada é boa, tem zonas rectas e, na maior parte, a visibilidade é relativamente boa embora tenha algumas curvas pouco acentuadas logo a maior parte dos acidentes ocorrem por falta de cuidado dos condutores. Como já não adianta a sensibilização dos condutores, as autoridades rodoviárias decidiram apertar com o controlo. Agora há imensas zonas com radar de velocidade, pilaretes a separar as faixas de rodagem, impossibilitando a ultrapassagem, luzes na estrada a aasinalar o traço contínuo duplo, bastantes traços contínuos duplos, sinalização vertical proibindo a ultrapassagem enfim inúmeras medidas de prevenção rodoviária. Ora lá vinha eu respeitando a sinalização e circulando dentro da velocidade permitida mas mesmo assim houve um fulano que me ultrapassou numa zona de traço contínuo duplo. E depois dizem que as estradas são perigosas e a sinistralidade portuguesa é muito elevada. Nem sempre podemos culpar o estado das estradas e as autoridades rodoviárias. Cada um deve ser um condutor responsável. O automóvel, quando mal utilizado, pode ser uma arma letal..
2 comentários:
Para ser feliz, é melhor não te arreliares tanto com os idiotas que pululam por aí, a ponto de escrever um post dedicado à memória dum acto de um deles. Beijim.
Olá, sem dúvida que grande parte da sinistralidade está nas mãos dos condutores e não tanto nas estradas por si só.
Beijinhos,
Sofia
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